MANUEL DA FONSECA

 

 
 

 

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Texto de Artur da Fonseca (irmão)

A última entrevista

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Certidão de Nascimento

 

Porque em muitas enciclopédias e sítios na Internet, surge erradamente o nome "Manuel Dias da Fonseca", esclarece-se que o nome do autor é Manuel Lopes Fonseca, como o atesta a Certidão de Nascimento aqui reproduzida.

 


Boletim da Mediateca
com textos inéditos de
Artur da Fonseca

 


Boletim da Mediateca
Apontamento Biográfico
sobre Manuel da Fonseca

  en españolem português

Manuel da Fonseca
apontamentos de um percurso

 

"Não era noite nem dia/ Eram campos, campos, campos/ abertos num sonho quieto"
"Não era noite nem dia/ Eram campos,
campos, campos/ abertos num sonho quieto"

Manuel Lopes da Fonseca nasceu em 15 de Outubro de 1911, em Santiago do Cacém.
Aqui se manteve até completar a instrução primária.
Desde muito cedo, por influência do pai, se iniciou no mundo da leitura.
Na escola, cultiva a sua paixão pela escrita.
A continuação dos estudos leva-o a Lisboa onde frequenta o colégio Vasco da Gama, o Liceu Camões e a Escola Lusitânia e, mais tarde, a Escola de Belas Artes. As férias passa-as em Santiago do Cacém.
Na grande cidade dá longos passeios. A vida nocturna fascina-o.
Encontra os seus primeiros empregos no comércio e na indústria. Apesar de muito ocupado, encontra tempo para o toureio e o desporto - jogou futebol, interessou-se pela espada e florete e  ousou mesmo ganhar um campeonato de boxe.
Em 1925 publica num semanário de província os seus primeiros versos e narrativas.
Foi habitual colaborador em revistas literárias, como  O Pensamento, Vértice, Sol Nascente e Seara Nova. Contestatário e observador por natureza, a sua escrita era seguida de perto pela censura.
Faleceu em 11 de Março de 1993, com 81 anos.

 


OBRA:
Rosa dos Ventos (poemas), 1940
Planície (poemas), 1942
Aldeia Nova (contos), 1942
Cerromaior (romance), 1943
O Fogo e as Cinzas (contos), 1951
Seara de Vento (romance), 1958
Poemas Completos, 1958
Um Anjo no Trapézio (contos), 1968
Tempo de Solidão (contos),1973
Antologia de Fialho de Almeida (sel. e intr.), 1984
Crónicas Algarvias (contos), 1986
À Lareira, Nos Fundos da Casa onde o Retorta Tem o Café, 2000
O Vagabundo na Cidade
(crónicas), 2001
Pessoas na Paisagem
, 2002

 

    

 

 

 



      

Poemas na voz de Luís Gaspar (mp3):

Mataram a Tuna
Estradas

 

"Não tenho hora marcada/ Ando ao sabor da maré"
"Não tenho hora marcada/ Ando ao sabor da maré"

"O poeta tem olhos de água para reflectirem todas as cores do mundo"
"O poeta tem olhos de água
para reflectirem todas as cores do mundo"

 

 

     
     
Poemas
(2010)
Poemas
(2004)
Retalhos
(2016)